"A investigação oficial acontecia, mas tem que se ver que houve um ponto catalisador. E qual foi esse ponto? Digo mais uma vez: as apurações já aconteciam, mas teve um vídeo de um influenciador e toda a situação chamou a atenção da sociedade e da imprensa. Isso, com certeza, deve ter sido um ponto catalisador da apuração para se evitar a perda de mais provas e registros", afirmou a delegada Cassandra Duarte.
"Tudo o que está na representação (de prisão) foi fundamentado a partir de elementos e registros que foram colhidos na apuração. É uma apuração robusta. E, digo mais uma vez, não começou hoje, nem anteontem, nem há uma semana. É um trabalho que já vem acontecendo há algum tempo e que tem uma consistência muito grande, de tal forma que o Poder Judiciário, com a representação do Ministério Público e da delegacia, de pronto deu os mandados, porque se tratam de questões muito sérias e relevantes que vinham sendo tratadas naquelas evidências", afirmou.
“A apuração vai continuar, a detenção é uma das fases e o trabalho investigativo vai prosseguir, mas é importante que a sociedade, especialmente nesse caso, comunique todo tipo de possível situação de exposição indevida ou conduta imprópria envolvendo criança e adolescente. Não é para se achar normal qualquer tipo de situação envolvendo monetização virtual. A apuração vai continuar até ter a formalização [pelo Ministério Público], e a partir daí começa o processo judicial", ressaltou.
